23/02/2009

Soneto

Há Demônios perseguindo-me por todos os lugares.
Não há como fugir desses sentimentos vulgares.
A dor em minha alma é superior ao do corpo.
Quando virei por fim a encontrar-me morto?

A pequena escritura em meu corpo,de minha autoria.
Traduz com perfeição o quanto tenho sofrido em agonia.
Sei que pode até soar estranho,mas estou com medo de mim.
O controle fugiu de minhas mãos. O controle fugiu de mim!

Por onde vou,há somente sombras em minha estrada.
Pelas noites sempre umidas,frias e pacatas.
Sou espírito solitário perambulando pela escuridão!

Há lágrimas em meu passado,em meu presente,
Em meu futuro; Há inumeros tormentos em minha mente.
Sou espírito descrente chorando a solidão!